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Matérias

Dia Nacional de Oração pela Causa de Canonização do Padre Caffarel

Casal repórter do Setor G – Kyoko e Marcelo 

Sobre o dia 18/09 deste ano, em comemoração aos 25 anos da morte do Pe. Caffarel, o pedido foi especial. A ERI indicou nove dias de oração e reflexão sobre o legado do Padre Caffarel, e, de 10 a 18.09 enviou material composto de vídeos e áudios e um link para textos adicionais sobre o tema do referido dia.

Em conversa informal, o casal muito simpático comentou sobre a causa da canonização de Padre Caffarel. Informou que cada processo segue em três etapas distintas, são elas: A primeira etapa é reconhecer as virtudes da pessoa, reconhecendo, é chamado Venerável. A segunda etapa, com um milagre (entenda-se, este muito bem analisado, não pode ser graça), é então chamado de “Beato”; e, a última etapa, com mais um milagre, torna-se “Santo”.

Em 2006 Padre Marcovits, conselheiro e entusiasta das ideias de Pe. Caffarel, em Paris, reuniu documentos, escritos e depoimentos da vida de Pe. Henry Caffarel; conseguiu concluir em 2014, enviando então este material para Roma.

De 2014 até este momento encontram-se em análise em Roma. Estão terminando a redação final, conhecido como “Positio”, que atestará: Realmente o Padre Caffarel possui as devidas virtudes, emitido em decreto Papal, este documento encerrará a 1ª Etapa, acredita-se que fique pronto logo, tornando o Pe. Caffarel uma pessoa Venerável.

Para os Equipistas, Pe. Henry Caffarel já é um Santo, porque, quantos casamentos já foram salvos? Quantos casais motivados por seus pensamentos tiveram as vidas modificadas? Inspirado pelo Espírito Santo, nos mostrou o caminho rumo a santidade, deixando-nos como caminho os PCE’s.

Querer que a Igreja o proclame Santo, é perpetuar sua memória e apresentá-lo aos que não são equipistas. Teremos, assim, suas relíquias preservadas e imagens para representá-lo. Cabe então a cada equipista divulgar Pe. Henri Caffarel e rezar por sua Canonização.

 

            Para conhecer mais: vale a pena a leitura da Carta Mensal de Agosto, página 11.

 

Em nome dos casais das Equipes, agradecemos o empenho, entusiasmo e zelo com que vocês, Afra e Beto, têm nos representado e cuidam para que o verdadeiro espírito de unidade de nosso Movimento, Pe. Caffarel seja proclamado Santo.

Vocação ao Matrimônio: Bodas de ouro de casais da Região Brasília lll
Lu e Israel, Casal Repórter Setor C

A Região Brasília III está em festa juntamente com Vera e Vagner - Eq58 e Hildinha e Airton – Eq12, ambos do Setor G que completaram 50 anos de matrimônio, bodas de ouro, em julho passado e o testemunho destes casais revela a presença de Deus na humildade e amor a Deus, a família e ao próximo pelo exemplo de união e superação.

Vera e Vagner se conheceram com pontos de vista divergentes a respeito da formatura do antigo ginasial, onde ele queria jantar dançante e ela queria baile, mas um ponto comum a respeito do amor e união sacramental do matrimônio. Assim iniciaram o namoro. Após o casamento, uma forte provação uniu sobremaneira o casal com a filha hospitalizada e desenganada pelos médicos, devendo então haver união em todas as decisões e superação das dificuldades e quaisquer discordâncias para o bem da filha, o que fez com que tudo ficasse bem e o casal muito mais unido, mostrando que o amor tudo vence. Hoje, com três filhos e seis netos, são uma família feliz e um casal consciente,  participam das ENS há dez anos e se consideram uma grande família na equipe de base, podendo contar com todos em qualquer situação, mais uma vez fortalecendo o matrimônio e a estabilidade familiar.

O casal Airton e Hildinha, também tem uma grande história. A tia dos dois, pois são primos, perguntou ao Airton: “Por que não namorar a Hildinha, já que você tão namorador”? E esse foi o início dos olhares que dura até hoje. No início do casamento, a fama de namorador deixou a Hildinha insegura, mas logo passou a confiar inteiramente, pois nunca houve motivos para preocupação, em razão da forte participação desde cedo nas Equipes de Nossa Senhora, ECC, pastorais e outros movimentos. Hoje, com quatro filhos e dez netos, conta que nunca houve discórdias graves e as pequenas nunca deixaram passar para o dia seguinte e, assim, segundo o Airton, “nunca deixaram os arranhões virar ferida” e a Hildinha logo esclareceu que o segredo para uma boa convivência foi ensinado pela mãe, devendo todas as desavenças “passar pela peneira grossa”, ou seja, suportar o outro com resignação, tendo o apoio e a tolerância como base para a boa convivência.

A estes casais, a nossa Região Brasília III deseja os parabéns e muitas bençãos em suas vidas, bem como aos casais mais novos das ENS, especialmente da nossa Região, a esperança de que sigam este grande exemplo cristão, sabendo que mesmo em meio ao desajuste em que vive a sociedade atual, as Equipes de Nossa Senhora fazem a diferença e favorecem a manutenção do amor conjugal e familiar.

Matrimônio: vocação para o amor
Pe. Dirceu - SCE do Setor G e Ed.80G

Caros EQUIPISTAS!

Paz e bem!

A Palavra de Deus nos brinda com uma simples e profunda definição de Deus: “Deus é amor”! (1 Jo. 4, 8) O que o ser humano mais almeja é amar e ser amado e no amor se realiza. Ao longo da história da salvação este amor, que é o próprio Deus, se traduziu em uma aliança. De um lado Deus sempre fiel e de outro o seu povo nem sempre fiel. Este amor se fez pleno em Cristo. Por isso, se quisermos compreender o genuíno significado do amor cristão basta contemplarmos o Cristo Crucificado. Ele é revelação fiel do amor que Deus Pai nutre por nós pecadores.

O matrimônio e a vida conjugal são também sinal dessa aliança e desse amor! Cada casal é vocacionado para o amor, é chamado a entrar na escola do amor e no amor se realizar. Mas o que é amor? Numa palavra: amor é cumplicidade e exige também sacrifício e renúncia. Este ano a semana nacional da família nos trouxe o tema: “A Alegria do Amor na Família”. Durante essa semana fomos chamados a refletir sobre a família que não é invenção do ser humano, mas é projeto de Deus. 

Somos chamados a apascentar nossos casais. Ajudá-los primeiramente a perceber o verdadeiro sentido do amor que não se confunde com a mera atração física e nem mesmo com uma simples empatia pelo outro. O matrimônio é a oportunidade oferecida ao casal para compreender o que é o amor e ainda mais, para cultivá-lo como o agricultor que cultiva uma planta bela e viçosa, mas muito necessitada de cuidados. 

Muitas coisas matam o amor e roubam sua beleza, por isso é preciso cuidar do amor, da qualidade da relação do casal. E pequenos gestos fazem toda a diferença. O Papa Francisco, com sua linguagem ao mesmo tempo profunda e simples, afirmou que três atitudes fortalecem e consolidam o amor. As três se traduzem em três palavras: “Obrigado, Com Licença e Desculpa”. 

Vamos a cada uma delas. Obrigado se traduz por gratidão. Esta pessoa que Deus colocou em sua vida é dom de Deus, por isso gratidão a Deus e ao seu esposo ou esposa. Com licença recorda a necessidade da delicadeza nas relações. Tantas vezes a brutalidade vai matando e sufocando o amor. E finalmente a experiência do perdão. O saber pedir perdão. Pedir perdão não é ato de humilhação, pelo contrário, é gesto de grandeza. Um PCE favorece a atitude do perdão: o dever de sentar-se. O perdão é aquele bálsamo sempre capaz de curar, restaurar as relações matrimoniais e recuperar a beleza do amor.

Por fim, concluo com a palavra de São Paulo que aponta para o amor como algo essencial: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine" (1 Cor. 13, 1).

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Edição Digital Auxiliar

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