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CONHECENDO O MOVIMENTO

 

A IMPORTÂNCIA DE DIZER SIM À MISSÃO NO MOVIMENTO...

Josa e Neuton – ENS-10-B-III

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Em maio de 2022, enquanto participávamos de um retiro da Região Brasília III, fomos convidados a escrever um artigo sobre a importância de todos nós equipistas darmos um “sim” aos convites que invariavelmente o Movimento nos faz para as suas inúmeras missões. Na missa daquele dia, no canto de ofertório, a música entoada foi “Na Casa de Nazaré”. Atentos à letra, ficamos pensando em quais e quantos convites seriam possíveis...

Certamente, todo equipista disse o seu “primeiro sim” ao ser convidado para entrar em uma equipe, pois, para participar do Movimento, sendo católico e tendo recebido o sacramento do matrimônio, basta o casal querer dele participar. Depois, já na equipe de base, todos os meses receberão convites para reunião formal, terços, reuniões sociais e a pergunta quase sempre é: “vocês podem nessa data”? Notem que em geral não se pergunta mais “vocês querem?” pois já parece natural que todos queiram... e assim, “o sim ecoa sereno”.

E aí vem os convites para participar das missas mensais, das adorações ao Santíssimo, das Interequipes, dos bailes, das Formações, das Noites de Reflexões e de Aprofundamento, dos Retiros e de tantas outras oportunidades de intercâmbio entre equipes e equipistas. Para todas essas situações podemos ser convidados para “participar” da festa ou nela “trabalhar” e volta-se à liberdade de escolha. Quando dizemos sim a esses encontros, nos damos a chance de, como nas bodas de Caná, encontrar o Cristo e ver o milagre do nosso próprio casamento ser fortalecido, ser renovado, ser abastecido pelo vinho da fé e da esperança e voltamos às nossas casas com um sereno sabor do eco do nosso sim. 

Depois virão convites para missões de servir, de doar tempo, de trabalhar como Casal (Coordenador de Experiência Comunitária, Piloto, Ligação, Formador, Responsável de Equipe, de Setor, de Região, de Província, de Super Região...), e aí, devemos refletir sobre um dos versos da música “Maria cheia de graça não teme o que possa vir... palavra de Deus não passa sem antes tudo florir...”.

Ao responder, não nos prendamos ao medo de não dar conta, de que nos sacrificaremos, de que existem outros casais melhores que nós, que o nosso tempo não é suficiente, que temos filhos pequenos, que temos pais idosos, que temos outros projetos, que ainda somos novos no Movimento, ou que nosso tempo já passou. Que o pensamento esteja focado nas flores da recompensa divina. Que o sim de cada um ecoe sereno e que apenas seja dito sem a prepotência de acharem que foram escolhidos por serem os melhores, pois “o braço do prepotente Deus mesmo desmereceu”. Façam-se pequenos, pois, na casa de Nazaré, Deus mesmo se fez pequeno.

 

A REUNIÃO FORMAL É UMA OPORTUNIDADE DE AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

Fabiana e Júnior - Equipe 23 – Setor F

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“A reunião mensal da equipe é o ápice da vida desta pequena comunidade pela presença do Cristo Ressuscitado, vivo, atento a todos, amando cada um como ele é.” (Guia das Equipes de Nossa Senhora)

A reunião formal é o momento central de nossa caminhada mensal como equipistas, esperamos com alegre expectativa a oportunidade de rever nossos irmãos, partilharmos nossa vida, ouvirmos suas partilhas. A reunião formal é uma excelente oportunidade de vivermos a ação do Espírito Santo. 

No evangelho, São João (capítulo 20, 19-23) narra o momento em que o Cristo Ressuscitado sopra o Espírito Santo em seus discípulos. De um certo modo, renovamos esse Pentecostes em cada reunião mensal. Estamos reunidos em nome de Cristo e fazemos questão da presença de Maria, nosso exemplo e intercessora. 

Levamos para nossa reunião formal os nossos cansaços, nossas fragilidades, nossos medos, assim como os discípulos estavam no cenáculo, com medo dos judeus. O Cristo entra e diz a paz esteja convosco, um gesto que nossos conselheiros fazem ao representarem o próprio Cristo em nossas casas. 

As orações, meditações e cânticos são como o sopro do Cristo, que vai aquecendo nossos corações, enchendo de esperança e coragem, além de nos fazer enxergar as necessidades daqueles irmãos que estão com dificuldades na vivência dos Pontos Concretos de Esforço. Essa inspiração faz-nos agir com caridade, inclusive na correção fraterna, um gesto que precisa de intimidade, abertura e muito amor, tanto para aquele que fala, quanto para aquele que recebe. Nesse sentido, reforçamos a importância do perdão que o Cristo fez questão de deixar como um dom da Igreja, quando disse aos discípulos que eles poderiam perdoar os pecados a partir daquele momento.

Ao final da reunião formal, iniciamos a nossa missão de anunciar o amor de Cristo a todos os que encontrarmos, obedecendo a palavra do Ressuscitado: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio.”

Devemos anunciar a boa nova, cotidianamente, para o cônjuge, para os filhos, em nossos trabalhos, em nossas paróquias, ou seja, recebemos tantos dons de Deus em nossa reunião formal, que devemos espalhar esse amor por onde formos. E assim nos tornarmos fermento renovador na família e na sociedade.

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Edição Digital Auxiliar

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