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Conhecendo a Igreja

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023

Márcia e Márcio – Casal Repórter do Setor G

 

Fraternidade e fome. – “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16) 

 

A Campanha da Fraternidade 2023, com o tema “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16), é uma iniciativa da CNBB e tem como foco o sofrimento causado pela fome a muitas famílias.

A falta de acesso regular a uma alimentação adequada por grande parte da população brasileira tem sido um dos principais desafios enfrentados pela sociedade ao longo dos últimos anos. O país é figura frequente no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). O cenário de insegurança alimentar obteve um especial agravamento ao longo da pandemia de Covid-19, a partir de 2020, não apenas no Brasil, mas no mundo.

Conforme noticiado pela Agência Senado, em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer. Ainda conforme o estudo, mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.

Trata-se de uma triste realidade. Por esse motivo, a igreja volta seus olhos para esse cenário fatídico e nos impele a participar ativamente desse combate.

Segundo o Papa Francisco, “a Campanha da Fraternidade deste ano propõe que voltemos o nosso olhar para os nossos irmãos mais necessitados, afetados pelo flagelo da fome”. O Papa nos lembra que “aqueles que sofrem a miséria não são diferentes de nós. Têm a mesma carne e sangue que nós. Por isso, merecem que uma mão amiga os socorra e ajude, de modo que ninguém seja deixado para trás e, no nosso mundo, a fraternidade tenha direito de cidadania”.

“A indicação dada por Jesus aos seus apóstolos “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14, 16) é dirigida hoje a todos nós, seus discípulos, para que partilhemos – do muito ou do pouco que temos – com os nossos irmãos que nem sequer têm com que saciar a própria fome. Sabemos que indo ao encontro das necessidades daqueles que passam fome, estaremos saciando o próprio Senhor Jesus, que se identifica com os mais pobres e famintos”, afirma o Papa.

Na vivência da Campanha da Fraternidade deste ano, as paróquias, os movimentos, enfim, todos nós, cristãos, somos incentivados a desenvolver iniciativas concretas de combate à fome, intensificando ainda mais as ações solidárias em auxílio àqueles que têm fome. Impelidos pelo Espírito Santo, sejamos, pois, generosos.

Foto

TEMPO QUARESMAL: ORAÇÃO, JEJUM E PENITÊNCIA.

Rosimar e Bruno - CRE Equipe-6A

 

Nestes tempos de quaresma que findará na sexta feira dia 07 de abril de 2023, devemos ter o olhar mais ativo do que passivo, devemos nos perguntar, se estamos realmente tendo um olhar ao semelhante quando o vemos na vulnerabilidade, ou apenas “nos livramos” por assim dizer, do pedinte à nossa porta, o pedinte faminto ou nu, o pedinte ativo, aquele que nosso olhar humano linca nosso pensamento em ajudá-lo, mas a verdadeira intenção é de nos livrarmos daquela imagem que nos incomoda.

Nestes tempos de quaresma, o pensamento humano deve estar na atividade de perceber sem indiferença e com amor cristão, a necessidade da fome de comida e de justiça do irmão que sofre sem ser percebido, como tema principal, da Campanha da Fraternidade 2023, “Dai-lhes vós mesmos de comer” Mt 14,16. Nosso jejum deve estar voltado para estes que beira nossa visão periférica sem o devido respeito do Estado e da sociedade, este mesmo que tem a barba sem fazer, sujo, que dorme nas calçadas da vida, às vezes sem comer o dia inteiro, esta que sofre de abandono familiar, suja e descalça que está ali à espera de um olhar cristão de nossa parte, nosso jejum pode e deve abrir os canais de nossas percepções das injustiças sociais.

Só vamos perceber tais situações supracitadas, se o pilar de sustentação de nossas vidas, tiver como base, a Oração, a oração diária, esta mesma onde nós conversamos com Deus, a oração nos traz o fervor de nossas almas, a oração conjugal aporta ainda mais este fervor, nos percebemos pequenos diante da grandeza de Deus, diante de suas bênçãos, apesar de nossas misérias, nós percebemos o quão Deus é maravilhoso conosco, ainda que não mereçamos, a oração unida ao jejum nos transporta a situações de penitências ao semelhante. Jesus disse: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo! (Lc 10,27). Questionamos-nos: - De que forma podemos expressar tanto amor a Deus? Reflitam sobre isto, o mandamento acima fala do amor a Deus e ao próximo como a ti mesmo. 

Um modelo muito cultivado desde os tempos antigos é a penitência silenciosa, aquela que só você e Deus concordam em saber, este modelo, temos certeza, agrada a Deus, o sorriso de Deus diante de gestos silenciosos de penitência ao próximo é um alento ao nosso coração humano.

Oremos, mas oremos com o coração, jejuemos, mas jejuemos com percepção daquele que não tem o que comer, façamos penitências, mas com os olhos voltados para o Jesus que dorme em nossas ruas com frio e sede de justiça. 

Nossa Senhora Mãe do Redentor, Rogai por nós.

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Edição Digital Auxiliar

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