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CONHECENDO O CONSELHEIRO

Simone e Toshi, Casal Repórter Setor C

Padre Wellington da Silva, filho de Miguel José de Lima e Edna Luiza da Silva, tem quinze irmãos, nasceu na cidade de São Paulo em 18 de junho de 1987 numa família com poucos recursos. Na infância não costumava frequentar a Igreja, mas teve como intercessora a avó, que o educou para ser um homem de bem, viveu uma adolescência normal, estudava, trabalhava e não tinha pretensão de ser padre, ao contrário, alimentava o desejo de viver o matrimônio. Há 15 anos, em um evento de carnaval na Canção Nova em Gravatá/PE, começou a dar os primeiros passos da sua jornada vocacional, houve o despertar para uma intimidade maior com as coisas do alto. Deus, aos poucos, provocou nele espaços de respostas ressignificando a paternidade pretendida, hoje tem muitos filhos espirituais. Foi ordenado por Dom Alberto Taveira no dia 05/01/2019, em Recife, na sede da Comunidade Obra de Maria, é formado em Teologia e atualmente está em fase de certificação para fazer mestrado. Antes da ordenação já se preparava para a missão, praticava a evangelização itinerante trabalhando com grupo de jovens, grupo de oração e como seminarista visitava famílias, desenvolvia trabalhos com catequese, dízimo, enfermos e com o apostolado da oração, ocasião em que teve a oportunidade de aprender muito com as senhoras que participavam do grupo, criou um grande amor e estima por elas, no cuidar da viuvez, das dores, das incompreensões conjugais, doenças, foi algo que o marcou muito. Desde que saiu de casa disse ao Senhor que desejava fazer tudo, não queria viver uma realidade monótona. Passou por quatro regiões do país: Nordeste, Norte, Sudeste e Centro Oeste. Após sua ordenação quis a Divina Providência que ele viesse para Obra de Maria - Missão Brasília, chegou na comunidade em 25/02/2019 para dar continuidade ao trabalho do Padre Diniz e exercer seu pastoreio espiritual com as atividades que a comunidade desenvolve com crianças, jovens e casais. O padre foi convidado para ser conselheiro da Equipe 37 C, o que foi para ele uma resposta de Deus para sua vida, o crescimento espiritual é mútuo, nas suas palavras a equipe veio abrilhantar sua pequena jornada sacerdotal, fazendo hoje parte de sua vida, dos seus altos e baixos, laços fortes de amizades foram criados. Quanto ao movimento das ENS, o padre afirma que é de Deus, ele procura extrair a metodologia e os ensinamentos para trabalhar com outros casais além equipe. O ponto concreto que mais o encanta é o dever de sentar-se, ele o aplica nos aconselhamentos aos casais que estão em crise ensinando que é necessário sentar, partilhar, escutar a voz de Deus, exercitar o perdão. Ele diz ter crescido muito acompanhando a equipe, como padre novo a vivência com os casais oferece a ele um embasamento melhor para atuar em realidades concretas, diz que as pessoas não querem somente conceitos, elas desejam um direcionamento prático para suas realidades. Desde que chegou na comunidade a estrutura catequética tem evoluído, novas demandas surgem e eles precisam se adequar. A mensagem do Padre Wellington é de que a família precisa participar ativamente do processo de catequização dos filhos, lembrou-nos que os santos são feitos em família e se desenvolvem na igreja. Os catequistas não conseguem edificar se a família não contribui. A comunidade que acolhe participa, mas a igreja doméstica tem papel muito importante na formação de cristãos autênticos que aprendem a amar Jesus Cristo, a serem discípulos missionários presentes e disponíveis para a Igreja. Santa Terezinha e São Padre Pio são exemplos de santos feitos em casa, inclusive são os santos de devoção do padre Wellington, juntamente com São José. Finalizando, ele reforça a necessidade da união de esforços da igreja doméstica e igreja sacramental para que Deus faça a parte dele de modo majestoso. 

TESTEMUNHOS

AUXÍLIO AOS DESABRIGADOS DE PETRÓPOLIS - RJ

Simone e Toshi, Casal Repórter do Setor C

 

O casal Franci e Ciro, Casal Responsável do Setor “C” agradece de coração a todos os casais equipistas pela confiança e engajamento dos que abraçaram e acolheram com amor o gesto concreto realizado pela Região Brasília III na Missa Mensal celebrada no dia 19 de Fevereiro (arrecadação de donativos para as vítimas de Petrópolis). Segundo o Ciro, o tema de estudo desse ano “Casal Cristão – Fermento Renovador na Família e na Sociedade e um vídeo de um amigo, Monsenhor Guedes, que motivava sua comunidade cristã a ajudar os irmãos de Petrópolis, foram determinantes para a idealização da campanha no dia 17/2. No prazo de cinco dias a Liga do Bem, grupo de voluntariado formado por colaboradores do Senado Federal e pessoas da comunidade, conseguiu arrecadar e entregar 35 toneladas de donativos: cestas básicas, água, artigos de higiene, colchões, roupas, entre outros. O apoio das ENS na campanha foi surpreendente, foram arrecadados diversos artigos e as orações de todos alavancou muitas outras doações. Para Franci e Ciro e para os envolvidos no projeto a emoção da entrega foi grande, ficaram felizes e emocionados, pois além dos mantimentos doados, houve a doação dos corações dos que se colocaram a serviço: organizando, etiquetando, carregando os dois caminhões, dirigindo e por fim, realizando a entrega. A Liga do Bem foi formada há cinco anos e atualmente conta com aproximadamente 250 voluntários, realiza diversas ações sociais e está aberta para os que desejam ser fermento na sociedade. Quer participar da Liga do Bem? Basta entrar em contato pelo Instagram @ligadobemsf

EACRE 2022: Vivência muito rica que possibilitou a todos os casais conhecer melhor o movimento e a importância do CRE

Vanessa e Diego - Casal Responsável de Equipe - 44F
 

Após sete anos de ENS, foi o primeiro EACRE que participamos e, devo confessar que, quando soubemos que ele seria on-line devido o momento pandêmico que ainda estamos vivendo, bateu um certo desânimo pois, mesmo sendo mais dispendioso sair de casa, preferimos o presencial. Porém, depois de participar e viver esse momento, temos a certeza que não poderia ter sido melhor! Foram dois dias de muito aprendizado, como equipistas e também como casal. Hoje, podemos afirmar que em nada ficou devendo para os encontros presenciais, devido à dedicação daqueles que organizaram. Tivemos todos os momentos importantes: celebração da Santa Missa, testemunhos de outros casais, grupos de reflexão, aprofundamento dos PCEs, plenária (momento para esclarecer dúvidas) e até música ao vivo para um momento romântico e de descontração, onde recebemos em casa um lanche maravilhoso preparado com tanto carinho, enfim, foi uma vivência muito rica que possibilitou a todos os casais conhecer melhor o movimento e a importância do CRE, tanto para a equipe quanto para a consolidação contínua do movimento.

Durante as reuniões dos grupos de reflexão, ficamos muito tocados com os testemunhos de casais de outras equipes, que relataram a importância das ENS na vida deles, em especial nesse momento de pandemia; muitas equipes infelizmente foram se desfazendo devido à desistência de alguns casais, que ocorreram por conta de divórcios, perdas na família e outros problemas. Percebemos como somos privilegiados em fazer parte desse movimento e em termos, na nossa equipe, uma segunda família. Agora entendemos melhor as atribuições da nossa missão como CRE e, sabemos que, antes de tudo, devemos ser ANIMADORES dos outros casais.

Finalizamos nosso testemunho agradecendo a Deus por nos permitir fazer parte das Equipes de Nossa Senhora e pedindo a Ele sabedoria para sermos fermento na nossa família, na nossa equipe e na sociedade em que vivemos. Temos certeza de que Ele já está nos capacitando para cumprirmos nossa missão com muito amor! Nossa Senhora Desatadora dos Nós, rogai por nós!

Participação do Setor G na Posse De Dom Dirceu – Bispo de Camaçari - BA

Andreia e Júnior Equipe 43 Setor G - Casal Ligação.
 

Em 2021 pilotamos a equipe 80 do Setor G. Já no início da pilotagem, convidamos o padre Dirceu para ser o sacerdote conselheiro da equipe. Ele havia sido recém-empossado como Secretário Geral da CNBB, abandonando, para isso, sua comunidade de longa data em Minas Gerais.

Na exigência do seu árduo trabalho na CNBB e longe dos seus, era perceptível o quanto o padre Dirceu sentia falta do seu povo. Homem de conversa fácil, espirituoso e cheio de prosa, viu-se sozinho, e assim, passamos a ser sua comunidade aqui em Brasília. Era comum os casais receberem uma ligação no final da tarde perguntando se estavam em casa e se iriam assistir ao Jornal Nacional. Esse era o principal pretexto do padre, que sempre que podia visitava as famílias da equipe e nos divertia com suas muitas histórias, sempre com uma espiritualidade incrível.

Em meados de novembro tivemos uma grande notícia: Padre Dirceu foi nomeado Bispo de Camaçari/BA pelo Papa Francisco. A notícia nos pegou de surpresa e foi um misto de alegria e tristeza. Estávamos todos muitíssimos felizes pelo ‘nosso SCE’ ter sido nomeado bispo, mas tristes e inseguros com o futuro dessa mudança para a equipe.

De padre Dirceu, passamos a chamá-lo de Monsenhor (título também recebido por ele). O tempo passava e não víamos a hora de chamá-lo de ‘Dom Dirceu’, o que ocorreu em 4 de dezembro na sua posse como bispo na Diocese de São João Del Rei/MG, sua diocese de origem, numa cerimônia cheia de emoção, que acompanhamos pela TV devido às restrições da pandemia.

Sua posse canônica como bispo na diocese de Camaçari estava marcada para o dia 17 de fevereiro de 2022 na Bahia. A equipe toda logo se esforçou em planejar para que estivesse presente nesse momento tão importante.

Chegou o dia da posse, 5 casais da equipe e seus filhos, além de nós pilotos, estavam presentes. Foi uma cerimônia incrível, com uma atmosfera de alegria e introspecção sem igual. Estavam presentes toda a comunidade de Camaçari, diversos sacerdotes e bispos da região, bem como da diocese de São João Del Rei. Além destes, grande parte da igreja estava ocupada por pessoas que vieram de Minas Gerais para prestigiar a posse de Dom Dirceu.

Como a igreja estava lotada, nós ficamos bem no fundo da igreja, a maioria de pé. De repente, vieram até nós diversos casais equipistas da região de Camaçari e Salvador. Foi uma alegria imensa!

Nos cumprimentávamos como se não nos víssemos há bastante tempo. Fomos muito bem recebidos, deram-nos acento, água e muita cordialidade. Também recebemos deles uma lembrancinha feita com muito carinho. Mais uma vez o clima de ‘Família ENS’ se fez presente. Sentimo-nos como se estivéssemos em nossa própria comunidade.

Ao final da cerimônia, acompanhamos Dom Dirceu num delicioso jantar, oferecido pela Diocese. Ao final, em conversa descontraída com o bispo, recebemos a notícia de que ele iria continuar acompanhando a equipe como seu SCE. A alegria foi enorme, com muitos sorrisos e lágrimas.

Para toda a equipe 80 e para nós, pilotos, foi uma experiência sem igual. Foi um fim de semana onde o amor ao nosso SCE e ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora nos fez voltar para Brasília com o coração cheio de graça.

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Edição Digital Auxiliar

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