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Conhecendo o Movimento

​A escuta da Palavra e o Mês da Bíblia

Diác. Antônio C. de Moura - Arquidiocese de Brasília/DF - SCE das Equipes 71B e 2B

No mês de setembro somos convidados, pela Igreja do Brasil, a refletirmos sobre a Palavra de Deus. No Evangelho de São Mateus (13,1-23) Jesus nos apresenta a “Parábola do Semeador”, iniciando o 3º discurso, composto por 7 parábolas do Reino de Deus. Com a “Parábola” da semente e do semeador, vemos que o fruto da Palavra de Deus depende da qualidade da terra.

"O Semeador saiu a semear... a semente" parte caiu... No caminho, os pássaros vieram e as comeram... No terreno pedregoso, onde brotou e logo secou... No meio dos espinhos, que cresceram e sufocaram a semente... Na terra boa, produzindo 30, 60, 100 por um...

Jesus estava encontrando dificuldade na aceitação de sua Palavra, pois havia gente que não acreditava, que embora simpatizasse com Jesus, logo desistiam de segui-lo. Gente que viam e ouviam a mensagem de Jesus como uma ameaça, pois Jesus insistia na mudança de vida, afastando-se do poder, das riquezas... Por isso, estes hostilizavam e tramavam a morte do próprio Jesus.

No fim estavam ficando com ele só alguns discípulos, e até estes tinham as suas dúvidas: Será que a Palavra de Jesus estava se tornando ineficaz, sem força?

Jesus responde a esta pergunta com a Parábola do Semeador. Apesar dos obstáculos, a semente não perde a sua força. Deus lança a sua semente em todas direções, não recusa nem aos pecadores endurecidos, nem às pessoas superficiais, nem às pessoas imersas nas preocupações do mundo.

O Homem pode fechar-se à Palavra de Deus, pode até rejeitá-la, mas sempre haverá terreno onde produzirá 30, 60, 100 frutos...

O acolhimento da Palavra não depende nem da semente, nem do semeador, mas da qualidade da terra.

Na Escuta da Palavra, há 4 tipos de ouvintes:

1. Os que têm um coração duro como a terra pisada de uma estrada, não permitindo que a semente da Palavra de Deus penetre em seu coração. Nestes, satanás se encarrega de eliminar os grãos caídos que sobraram no chão.

2. Os que têm o coração inconstante, que se entusiasmam com facilidade, mas, desanimam rapidamente diante das primeiras dificuldades. Nestes a Palavra de Jesus não pode criar raízes profundas.

3. Os que têm um coração materialista, que são até "muito religiosos", mas dão prioridades à riqueza e aos bens deste mundo. Nestes as preocupações são como espinheiros que sufocam a semente da Palavra.

4. Os que têm um coração aberto e disponível, onde a Palavra de Jesus é acolhida e produz muitos frutos, criam raízes e tornam-se exemplos, testemunhando que a “Escuta da Palavra” é rica e eficaz.

Diante destes “ouvintes”, cabe-nos perguntar: Que tipo de terreno somos? A resposta é pessoal.

Fique em Paz!

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Edição Digital Auxiliar

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