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CONHECENDO A IGREJA

FEVEREIRO: MÊS DEDICADO A SAGRADA FAMÍLIA

A encarnação do Filho de Deus no seio maternal de Maria

Pe. Mendes, cmf. - SCE Equipe 30E

No mês de fevereiro, que nós dedicamos à Sagrada Família, vamos fazer uma breve reflexão sobre este mistério da encarnação do Filho de Deus no seio maternal de Maria, tendo José como seu pai adotivo. Nas reflexões sobre a Palavra de Deus, o Cardeal Cantalamessa (pregador da Casa Pontifícia) nos ajudará a refletir sobre este mistério: 

“O clima de mistério em que acontecia o nascimento de Seu Filho Jesus, Maria e José viveram os eventos de sua família de maneira semelhante àquela em que vivem dois esposos pobres comuns, mas que se querem bem. Isto é, tão autênticos a ponto de serem os primeiros admirar-se daquilo que acontecia e se falava a respeito do menino (cf. Lc 2,33).

Eles vivem de fé e são levados de um momento para o outro à descoberta da vontade e do desígnio de Deus, como qualquer casal humano. Tudo, portanto, a narração evangélica é profundamente verdadeira e humana; nada é declamação de uma peça já escrita e conhecida.

Na Sagrada Família, a Igreja quer, antes de tudo, exaltar e reafirmar a dignidade da família da qual ela mesma recebeu o Salvador; quer, além disso, ajudar-nos a refletir como cristãos sobre esta realidade no seio da qual todos nós vivemos, à qual aliás, devemos a nossa própria vida.”

Que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, fortaleça a vida de todas as nossas famílias.

Sagrada família equipista: Exemplo de oração e dedicação nos dias atuais

Érica e Éder - Casal Repórter do Setor E

 

Somos o casal Érica e Eder da equipe 42 E,  temos 12 anos de casados e nossa história de amor teve início na Igreja, onde nos conhecemos. Quando nos casamos sempre tivemos o objetivo de seguir a Deus e construir nossa família seguindo os ensinamentos da sagrada família. No caminho tivemos alguns momentos difíceis como acontece na vida de qualquer pessoa. Um desses momentos, foi quando decidimos que era hora de nos tornarmos pais, nos preparamos para esse momento e não imaginávamos que seria um momento de tantos desafios e tristezas em nossa caminhada. 

Vivemos 5 anos de espera, indo de médico em médico e passando por vários tratamentos até que recebemos o diagnóstico de infertilidade sem causa aparente. Nosso mundo caiu, mas Deus nos sustentou. Em outubro de 2017 fomos pela primeira vez ao Santuário de Aparecida, quando pedimos a Nossa Senhora Aparecida a graça de sermos pais e continuar seguindo o serviço de Deus com nossa família. Em fevereiro de 2018, recebemos a notícia que esperávamos há muito tempo, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, recebemos a graça de ter a Maria Eloah, esperta, inteligente e que segue os caminhos de Deus. Buscamos sempre educá-la  seguindo o exemplo da sagrada família. Ela hoje tem 3 aninhos, sabe rezar as orações da Ave Maria e Pai Nosso, tem um carinho especial pela Mamãe do Céu, como ela chama Nossa Senhora. Ela nos acompanha nas atividades da Pastoral da Comunicação (tira fotos) e toca na missa junto com o papai. Ela é  muito mais do que pedimos a Deus, e por isso, ele nos presenteou com mais uma graça, nossa Maria Emanuele que virá ao mundo neste mês. Pedimos ao Pai que continue abençoando nossa casa e que a nossa família continue servindo ao Senhor.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022

Pe. Marcus – SCE da Equipe 07G

FRATERNIDADE E EDUCAÇÃO

“Fala com Sabedoria. Ensina com Amor” (cf. Pr.31,26)

Há quase seis décadas, a Igreja no Brasil lança, no tempo quaresmal, a Campanha da Fraternidade. Ela é um modo privilegiado pelo qual a Igreja no Brasil vivencia a quaresma. Ela sempre nos traz um grande convite, um alerta, uma oportunidade para viver o caminho de uma real conversão pessoal, comunitária, social e ecológica. Sem sombra de dúvida, a Campanha da Fraternidade é o maior projeto de evangelização da Igreja no Brasil. Num tempo onde poucas vozes a favor da vida estão ecoando, é uma alegria sermos uma Igreja que, sempre a partir da fé e por causa da fé, não se cansa ou não se faz indiferente diante de um mundo que clama por mais dignidade, justiça, fraternidade e paz. A Campanha da Fraternidade é um forte sinal de uma Igreja, como a quer Jesus: sal da terra, luz no mundo e fermento na massa.

A cada ano o tema escolhido da Campanha da Fraternidade destaca um desafio da nossa sociedade brasileira para nos despertar à solidariedade. Pela terceira vez, o tema escolhido é a educação. A atual e precária realidade da educação, ainda mais agravada em tempos de pandemia; as relações em que vivemos tantas vezes marcadas por conflitos, polarizações, individualismos e distanciamentos; as motivações e propostas impulsionadas pelo Pacto Educativo Global a favor de uma educação humanizada e humanizadora, são as motivações principais que fizeram com que o tema da educação recebesse novamente destaque numa Campanha da Fraternidade.  Precisamos todos reaprender a amar, perdoar, curar, dialogar e servir. Precisamos todos nos educar para construir a verdadeira fraternidade. Transformar este mundo selvagem em um mundo mais humano!

Nossa referência absoluta é e sempre será Jesus Cristo, nosso Mestre e Salvador. Ele que “fala com sabedoria e ensina com amor” (Cf. Pr 31,26). Como seus discípulos precisamos sempre aprender d’Ele como se deve construir relações fraternas, fundamentadas no cuidado e na esperança. Unidos como cristãos a todos os homens e mulheres de boa vontade somos convidados a entender que a educação não é um ato isolado. É tarefa de todos. A Campanha da Fraternidade nos recorda um belo provérbio africano: “É preciso uma aldeia para se educar uma criança”. Todos! Abre-se o convite nessa Campanha da Fraternidade, para pensarmos o papel da família, da comunidade de fé e de toda sociedade no processo educativo, com a colaboração dos educadores e das instituições de ensino.

Uma Santa quaresma para todos nós! Como caminho quaresmal, mergulhemos na proposta da Campanha da Fraternidade 2022! Vivamos as práticas quaresmais do jejum, da oração e da esmola em profunda sintonia com o apelo de conversão à uma educação humanista e  de qualidade para todos.

Como nos convida a oração da CF desse ano, peçamos a Maria, Mãe educadora, que nos ajude a educar e servir com a pedagogia do diálogo, da solidariedade e da paz!

QUARESMA: TEMPO DE CONVERSÃO

Diác. Antônio C. de Moura – Conselheiro Espiritual Equipes 02B E 71B

 

Com a quarta-feira de cinzas, iniciamos um tempo sagrado na vida da Igreja e de todo cristão: a QUARESMA. A Quaresma consiste no TEMPO DE CONVERSÃO, tempo de nos prepararmos durante 40 dias, para celebrarmos com alegria a Páscoa do Senhor, a nossa Páscoa, que é TEMPO DE VIDA NOVA, tempo de RENOVAÇÃO.

Na Sagrada Escritura, o número 40 tem um sentido muito especial: Período de preparação em vista de um grande acontecimento...

Assim o Dilúvio durou 40 dias e 40 noites... foi a preparação para uma nova humanidade.

Durante 40 anos passou Israel no deserto... a caminho da Terra Prometida. Durante 40 dias fizeram penitência os habitantes de Nínive... antes de receber o perdão de Deus.

Durante 40 dias e 40 noites, caminhou Elias... até chegar à Montanha de Deus. Durante 40 dias e 40 noites, Moisés e Jesus... jejuaram no início da Missão. Assim os 40 dias da Quaresma, são também um tempo especial de conversão e renovação interior, em preparação da nossa Páscoa.

Neste tempo, a Igreja nos apresenta os Exercícios Quaresmais, que consistem na Oração, para com Deus... A Caridade, para com o Próximo... e o Jejum, para consigo mesmo... São os 3 caminhos que nos ajudam a viver o Tempo Quaresmal. Neste tempo propício para revermos nossa relação com Deus, a Igreja e o próximo, devemos ter o compromisso de quem de fato deseja viver a Quaresma no espírito de renovação interior que a Igreja nos propõe, através destes três pilares, a Oração, o Jejum (penitência), e a caridade, à luz da Palavra de Deus e para fortalecer-nos na caminhada rumo à santidade.

O Papa Francisco, em sua Mensagem para Quaresma deste ano, nos apresenta o sentido do ‘quer bem’, alertando-nos que a Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Por isso devemos aproveitar o caminho quaresmal para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: “Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos” (cf. Gal 6, 9- 10a). Nos diz ainda o Santo Padre: "Queridos irmãos e irmãs, a 'quaresma’ do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus.

Uma santa e abençoada Quaresma! Deus os abençoe!

19 de março – Devoção a São José - Patrono Universal da Igreja

Cida e Macedo, Casal Repórter do Setor A
 

No dia 19 de março, a Igreja celebra a Solenidade de São José, Esposo da Santíssima Virgem Maria.  O Papa Pio XI, em 08 de dezembro de 1870, o proclamou Patrono Universal da Igreja e na ocasião disse: “Entre São José e Deus não vemos e não devemos ver senão Maria, por sua divina Maternidade”. “São José, depois de Maria, é o maior de todos os Santos”.

Na Sagrada Escritura são poucas e rápidas as referências sobre este grande Santo, mas suficientes para destacar seu papel primordial na história da salvação. São Mateus afirma em seu Evangelho que São José “era um homem justo” (Mt 1,19). Isso, na linguagem bíblica, significa um homem repleto de todas as virtudes, de santidade completa, perfeito. O evangelista ainda acrescenta: “O anjo do Senhor, aparecendo-lhe em sonho, diz-lhe: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo” (Mt. 1,20). Conclui-se que:  Se São José foi escolhido para Esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, e Pai Nutrício de Jesus, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Deus confiou a José seus maiores tesouros: Seu “filho muito amado”, e a Virgem cheia de graça e seu nome, em hebraico, José, significa “Deus cumula de bens”.

Alguns estudiosos deste Santo são unanimes em afirmar que a missão de José na história da salvação consistiu entre outras coisas em dar a Jesus um nome, (Mt 1, 21-22), fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas.  Sua pessoa fica na penumbra, no escondimento, “a sombra de Deus Pai”, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um “homem justo”, de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus, alguém que “esperou contra toda esperança”.

É importante frisar ainda que sua figura quase desapareceu nos primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas já na Idade Média, São Bernardo, Santo Alberto Magno e São Tomás de Aquino, lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer continuamente. Eis o que afirmam alguns santos da Igreja no que diz respeito à devoção ao patriarca São José: “Alguns santos receberam o privilégio de nos proteger em casos especiais; a São José, porém, foi conferido o encargo de nos socorrer em todas as necessidades”. (São Tomás de Aquino) Já Santa Tereza D´Ávila aconselha: “Quem tem dificuldade de rezar, recorra a São José, porque ele atende todas as necessidades por ser Pai de Jesus e Esposo de Maria.    “A direita de Maria, está sempre São José e depois dela, ele ocupa o primeiro lugar na Igreja  Como devia ser bom e reto de coração esse Santo”. (São Francisco de Sales). Por fim São Jerônimo afirma: “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuía de modo perfeito todas as virtudes”.

Concluindo: A santidade na humildade de vida, no silêncio e na obediência é possível, e essa é a grande lição de São José. Como ensinou Paulo VI, ele, José, “é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessitam 'grandes coisas', mas requerem-se somente virtudes comuns, humanas, simples e autênticas.

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Edição Digital Auxiliar

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